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O retorno do maior protagonista do MMA

Foto do escritor: Rafael FernandezRafael Fernandez

Atualizado: 13 de jan. de 2021

Em março de 2020, o mundo começou a ser inteiramente assolado pela pandemia da Covid-19. O vírus, que já era uma realidade na China desde dezembro de 2019, se espalhou para os outros continentes e causou um lockdown em todos os países. Com isso, todos os esportes foram suspensos e quando voltaram meses depois, todos foram praticados com portões fechados.

O UFC 249, em maio, foi o primeiro evento esportivo a acontecer nos Estados Unidos desde a paralização do coronavírus. Foto: AP Photo/John Raoux


O UFC foi o primeiro a retornar após a paralização, com a realização de eventos em maio e todos sem a presença do público. Desde então só funcionários e jornalistas foram liberados para acompanhar os shows in loco e dada a falta de fãs, a organização só realizou cards em três locais. Em maio, Jacksonville na Flórida serviu como a sede pois o estado americano era o único que permitia competições esportivas naquele momento. Desde então, o centro Apex, em Las Vegas, e a "Ilha da Luta", em Abu Dhabi, revezaram como palcos das lutas.


Ao primeiro vislumbre, muitos pensariam que o maior protagonista a que o título se refere é Conor McGregor. Afinal, ele é o grande astro da organização e retorna no dia 23 de janeiro, daqui a menos de duas semanas. Porém, com todo o contexto dado nos primeiros dois parágrafos, é possível que o grande retorno desse início de ano e, possivelmente, maior que a volta de McGregor é a ida dos fãs para os eventos.


Será a primeira vez desde o UFC 248, dia 7 de março, que o UFC terá fãs em um evento. A organização confirmou que todos os três eventos realizados em Abu Dhabi nos dias 16, 20 e 23 de janeiro terão um número limitado de público. Os shows na "Ilha da Luta" terão até uma arena nova para esse retorno. Ano passado todos os cards foram realizados no Flash Forum e agora a nova casa será a Etihad Arena, maior e que terá um limite de 2 mil pessoas.


Claro que a situação nos Emirados Árabes é diferente dos EUA. Em Abu Dhabi, eles controlam intensamente o vírus, com testes a toda hora. Principalmente quando o UFC vai para lá, eles criam quase que uma bolha e quem for para essa bolha precisa ficar dias de quarentena antes de ir. É muito difícil que em terras americanas a presença de público seja já liberada pela falta de controle tão intenso quanto da "Ilha da Luta".


É um ótimo começo de ano do UFC. Por mais que a experiência das lutas sem público tenha sido até bem especial por ser tão fácil de escutar cada acontecimento no octógono, o clima da arena com a presença de fãs sempre é incrível. Mesmo que não seja um ginásio lotado, só a energia que uma plateia já transforma um combate.


O público sempre fez parte das melhores lutas da história. É um componente a mais. São os fãs que acabam criando a sensação de quão bom é o combate com cada reação. Os gritos, as vibrações. tudo deixa um clima de histórico e de épico. O mais incrível é ver como cada plateia é diferente, cada uma tem o jeito de torcer e vibrar. O que deixa cada show único.

Arenas lotadas estão cada vez mais próximas de retornar. Foto: UFC/Reprodução


Veremos como será a organização do público para os três eventos em Abu Dhabi, mas isso já é um ótimo sinal para um retorno gradual até arenas cheias novamente. É claro que ainda irá demorar, é só ver os números de mortes e contaminações que continuam altos, porém essa notícia e a aproximação da vacinação de um grande número de pessoas aumenta a esperança por ginásios lotados no final do ano. Só temos que comemorar que o maior protagonista do MMA está de volta.

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